PF aponta desvio de R$ 3,2 bilhões de verbas à pandemia: Pará é líder disparado, com R$ 1,4 bilhão.
A Polícia Federal afirmou nesta segunda-feira, (19/07/2021), em balanço feito de suas atividades na defesa dos cofres públicos e combate a criminosos, que já realizou mais de 100 operações para reprimir o desvio e a utilização indevida de verba pública federal destinada ao enfrentamento da Covid-19 em todo o país.
Segundo ela, o volume investigado já alcançou a cifra de R$ 3,2 bilhões.
Os estados com valores mais expressivos sob investigação são o Pará, que aparece disparado (R$ 1,4 bilhão), seguido do Rio de Janeiro (R$ 850 milhões), Pernambuco (R$ 198 milhões), São Paulo (R$ 118 milhões), Minas Gerais (R$ 100 milhões), Rondônia (R$ 92 milhões) e Piauí (R$ 82 milhões).
Ou seja, o Pará, durante a gestão do emedebista, Helder Barbalho no governo, é o estado que lidera o volume de recursos sob investigação de desvio pela Polícia Federal, com quase R$ 600 milhões à frente do Rio de Janeiro (gestão Witzel), o segundo colocado.
Até o momento, ainda de acordo com o balanço, a PF já apreendeu mais de R$ 190 milhões em 103 operações pelo Brasil.
Os números impressionam pela ousadia em abocanhar dinheiro público. enquanto pessoas morrem ou padecem nos hospitais com a doença para a qual a ciência ainda não encontrou a cura, somente vacina.
No Pará, o número de mortos pela Covid-19 está perto de alcançar 16.000 vítimas.
Desde a deflagração da primeira operação para apurar os desvios, a Alquimia, na Paraíba, em abril do ano passado, outras 102 operações foram realizadas até o dia 13 de julho.
O Amapá é o estado com maior número de operações (11), seguido por Maranhão (10), Pernambuco (8), Sergipe (8), Rio de Janeiro (7), São Paulo (6), Piauí (6), Pará (6) e Rondônia (4).
A PF já cumpriu 158 mandados de prisão temporária, 17 de prisão preventiva e 1.536 mandados de busca e apreensão em 205 municípios de 26 unidades da Federação, já tendo apreendido R$ 190 milhões desde a primeira operação.
Fonte- Do Ver-o-Fato, com informações de Vianey Bentes, da CNN, em Brasília.
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